"Soluço, soluço, puro soluço!
Janela onde ninguém procura apoio!
Cerca fechada sem consolo,
repleta da minha chuva!
É o demasiado tarde, é o ainda cedo
que decidem das tuas formas:
tu as cobres, cortina,
do vestido vazio com nadas!"
Rainer Maria Rilke, Frutos e Apontamentos, trad. Maria Gabriela Llansol, Lisboa: Relógio D'Água, 1996, p. 299.
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