"Somos no futuro, imaginando; e recordando, somos no passado. O presente pertence aos bichos da terra e ao nosso corpo. É o instante em que ele nos dói, o instante em que ele pousa os pés nas brasas e se houve um gemido. Ser é ser em esperança, em luz da aurora, que a vida brota do futuro e precipita-se, morta, no passado."
Teixeira de Pascoaes, S. Paulo, Lisboa: Assírio & Alvim, 1984, p. 29.
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