"O pobre não tinha raiva à sua terra. Pelo contrário, amava-a, amava-a com o amor indestrutível e obstinado que os seres humanos costumam votar às pessoas e às coisas que mais os decepcionam. Como pode ser destruído um amor que não tem razão de ser?"
Graça Pina de Morais, O Pobre de Santiago, Lisboa: Antígona, 2001, p. 15.
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