"Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação, São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor."
Fernando Pessoa, Crítica, Lisboa: Assírio & Alvim, 2000, p. 228.
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