"Abandonados
os espaços em que chegam as respostas, quando
as paredes desabam e desfiladeiros, das árvores
voam as sombras, quando se abandona
a erva debaixo dos pés,
solas brancas pisam o vento -
a sarça chameja,
ouço-lhe a voz,
onde não havia perguntas águas
passam, mas eu não tenho sede."
Johannes Bobrowski, Como um Respirar - antologia poética, trad. João Barrento, Lisboa: Cotovia, 1990, p. 93.
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