PARA O ALTO
"Uma agulha de silêncio cruza de lado a lado
o pensamento, despenha-se no fulcro da atenção,
sangrando.
Mergulho o meu amor no exemplo
do girassol - tu és através da sala inebriada,
através dos dias pausados.
a razão do meu
tropismo.
As noites tremem nas pálpebras, nas pálpebras.
E o sangue é uma coisa que se inventa,
demoradamente, a custo de
silêncios."
Vasco Gato, Imo, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2003, p. 103.
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