"Bom é mergulhar, bom,
ó deus meu amigo,
é banhar-me diante de ti.
Adivinhas-te quando se molha
minha túnica de fino linho real.
E juntos entramos nas águas,
e à tua frente eu saio das águas,
agarrando entre os dedos
um estupendo peixe encarnado.
- Olha para mim."
"Poemas do Antigo Egipto", in Herberto Helder, O Bebedor Nocturno - poemas mudados para português, Lisboa: Assírio & Alvim, 2010, p. 12.
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