"A loucura serve-se aos cálices
galopa na solidão
à espreita do próximo abrigo
A loucura estoira
num bar de cães
atira facadas
pela noite dentro
A loucura entontece
molda as palavras
torna-nos frágeis
e invencíveis
A loucura
não tem cura."
António Pedro Ribeiro, Café Paraíso, 2.ª ed., Porto: Edição Bairro dos Livros/Cultureprint, 2012, p. 47.
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