"Mas o verdadeiro silêncio, que ainda é maior, e mais difícil de atingir, que o silêncio material, de que nos fala Carlyle, não é um daqueles deuses que podem abandonar os homens. Cerca-nos de todos os lados, é o fundo da nossa existência subentendida; e, desde que em nós bata, tremendo, a uma das portas do abismo, é sempre o mesmo silêncio que vem, atento, abrir essa porta."
Maurice Maeterlinck, O Tesoiro dos Humildes, trad. Cândido de Figueiredo, Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1918, p. 14.
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