"Jovens sorridentes celebrando
Em todos os museus a própria morte
Tão direito e firme amor da vida
Aqueles que os amaram consagrando
A breve eternidade do seu povo.
Agora expostos numa terra alheia
De seus ossos e cinzas separados
Roubados ao lugar que os viu viver
O entreaberto lírio do sorriso
As passagens sem luz iluminando"
Sophia de Mello Breyner Andresen, Ilhas, 4ªed., Lisboa: Caminho, 2004, p. 62.
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