"Era talvez a areia do meu corpo. Nela caminho
à procura de alguém. Prossigo e talvez este seja o início
de todo o conhecimento. Mas o que se aprende
só em mim é que pode existir. Talvez ali comece
o que se encontra perdido, este lugar simples
que nos acolhe. Ficaram os meus olhos cerrados
e os lábios quase imóveis. Por vezes adormeço
porque tudo o que possuo há-de conservar-se oculto."
Fernando Guimarães, "Na Voz de um Nome", in Algumas Palavras - Poesia Reunida (1956-2008), Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2008, p. 327.
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