"As massas de Baudelaire. Atravessam-se como um véu diante do flâneur, são a nova droga do solitário. - Depois, apagam todos os vestígios do indivíduo: são o novo asilo do proscrito. - São, finalmente, no labirinto da cidade, o novo labirinto inexplorável. Elas trazem à imagem da cidade traços ctónicos até então desconhecidos."
Walter Benjamin, As Passagens de Paris, trad. João Barrento, Lisboa: Assírio & Alvim, 2019, p. 575.
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