"40. Ligando o poder da representação à possibilidade de re/evocação de um objecto perdido, Louis Marin sublinha que qualquer «ficção» (representação) se funda como uma ficção da origem, elaborada a partir de (sobre) uma «perda original» que lhe permite, afinal, a repetição do seu discurso. Ficção do «fantasma»: fantasma das origens que faz da literatura fantástica o terreno consagrado (reserva de catacumbas) de onde se desprende o corpo glorioso de qualquer discurso."
Fernando Guerreiro, Teoria do Fantasma, Lisboa: Mariposa Azual, 2011, p. 21.
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