"Só uma coisa enche o mundo e fala cada vez mais alto: o ruído das águas, a voz das fontes desabando em jorro, a voz das fontes pequenas caindo em fio, todas as vozes juntas, mas que eu distingo uma a uma, desde a voz do regato que se quebra nos seixos, desde a queda no açude, até ao referver da água em cachão, e que forma uma toada que refresca e encanta a noite solitária nas Furnas."
Raul Brandão, As Ilhas Desconhecidas, Lisboa: Quetzal, 2011, p. 161.
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