"Olhes para onde olhares, no mundo tudo é vão!O que hoje este constrói, um outro arrasará;Onde hoje se erguem cidades, um prado nasceráE nele um pastorinho e o gado saltarão.O que hoje cresce vigoroso, breve será pisado,O que hoje tem vida e força será cinza letal;Aqui nada é eterno, nem mármore nem metal,Hoje a sorte sorri-te, amanhã cais prostrado.Desfaz-se como um sonho a glória de altos feitos.Vence o jogo do tempo, e os homens imperfeitos.Ah, como é nada tudo o que quer valer mais,Medíocre e mesquinho, sombra, vento e poeira,Como uma flor do campo a que se perde a esteira!Não se mostra o eterno aos olhos dos mortais!"
Saturday, August 25, 2012
VANITAS VANITATUM
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