"Um marco no novo tempo. Cumprindo um dever, fortalecida e distanciada das curvas, o pensamento quadrado no ar, quase sólido, e o olhar, reto como lâmina, sofrendo o impacto, voltando e enquadrando-se nos olhos impossíveis.
Joana está certa no plano vertical.
Só ela compreende a grande significação disto. Imóvel, poupando o corpo, principalmente o rosto, que sente duro na parte inferior, sustentando o quadro. Não deve mutilar-se na lisura da curva. Não deve perder a forma."
Maura Lopes Cançado, "No Quadrado de Joana", in O Sofredor do Ver, 2ª ed., Belo Horizonte: Autêntica editora, 2015, p. 16.
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