"Por que não experimentam deixar-se conduzir pelos próprios pés? Não tenham receio.
Os pés preferem esses caminhos de que ninguém - a não ser as cabras - se serve ainda. Talvez os anime o mesmo espírito dos salmões quando, na altura da desova, procuram as primeiras e definitivas águas.
Não me perguntem onde vos levarão. A única coisa que vos posso assegurar é que se trata de um lugar onde o orvalho é de mil anos."
Jorge Sousa Braga, O Poeta Nu, Lisboa: Assírio & Alvim, 2007, p. 111.
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