"Bastava-lhe dizer: «Dorme» e ela tornava-se imediatamente numa Trilby inconsciente, de mármore, que podia cantar o que ele tinha na cabeça (nada mais), pensar o que ele pensava, desejar o que ele desejava... e amá-lo quando ele lho ordenava. Mas era um amor factício e obrigado, era o amor de Svengali por si mesmo, reflectido sobre ele como vindo dum espelho... um eco, um simulacro! Mas nada mais!... nada que merecesse o ciume."
George du Maurier, Trilby, s.trd., Lisboa: Bertrand Editor, 1904, p. 284. [grafia atualizada]
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