VESPER
"Vesper perdeu-se, ao largo, no Poente...
A Noite galga na maré crescente...
Apenas há clarões no teu olhar
Que brilha raso d'água, liquefeito...
Fico-me a vê-lo, atónito, de bruços...
Súbito gemes, tens o seio a arfar,
Inclinas a cabeça no meu peito
E rompes em soluços!..."
Jaime Cortesão, Poesias-I, Lisboa: Portugália Editora, 1967, p. 180.
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