VOLÁTIL
"Sonhei que vias
a encarnação dos teus mortos
e tu própria, exausta, regressavas
como soterrado minério.
Mas eu não via Deus
nem me falavas: rendia o teu lugar.
Pesadelo era a eternidade."
António Osório, "A Matéria Volátil", in António Osório, Lisboa: Presença, 1984, p. 116.
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