EU ERA FELIZ E NINGUÉM ESTAVA MORTO
"Foi-se o sono e olho a águaDos meus olhos estancados;Lá fora, um rumor de avesEvoca aromas molhados. A luz alta fere as casasBrancas de neve, fluídas;Meu corpo é um prado secoOnde caem estrelas húmidas.Reflexos de sonhos idosLimitam-me o pensamento;Os ramos das árvores escondemSilêncios desaparecidos."Ruy Cinatty, Antologia Poética, ed. Joaquim Manuel Magalhães, Lisboa: Editorial Presença, 1986, p. 41.
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