NO PRÓXIMO LADO DO ESPELHO
"Semelhante à sombra do homem, assim chego à luz das chamas. Ardoem dúvida, múltiplo e dividido, e também ouço o barulho dos que medema dupla distância: da razão à loucura,da cabeça aos pés. Na verdade, os áridos olhos evitam o azul,a cor uníssona,e rendem ao túmulo solar o cultoda sua própria abertura.Pródigos em sagradopara que eu, receosamente, nomeieos grandes braços da tempestade."Nuno Júdice, "O Mecanismo Romântico da Fragmentação", in Obra Poética (1972-1985). Lisboa: Quetzal Editores, 1991, p. 159.
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