Georg Büchner, Leôncio e Lena, trad. Orlando Neves, Lisboa: Início, 1967, p. 44."Aia - E onde descansaremos? Não encontrámos ninguém, até agora. Não vejo nenhum convento, nem pastores, nem eremitas.Lena - Sim. Sonhámos tudo isto de outra maneira quando líamos os nossos livros, à sombra dos muros do jardim, entre mirtos e loureiros.Aia - Oh, o mundo é abominável! Temos de desistir dessa esperança de encontrar algum príncipe errante.Lena - Não, o mundo é formoso e amplo, infinitamente amplo. Gostaria de continuar a andar assim, dia e noite. Nada se agita. Um roxo resplendor das flores banha os prados, e as serras longínquas estendem-se sobre a terra como nuvens imóveis."
Friday, June 22, 2012
APRISIONAR 1
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