"O amor, a amizade e quantos
Sonhos de cristal sonhara,
Bens deste mundo, que o mundo
Me levara,
De tal maneira me tinham,
Ao fugir-me,
Deixado só, nulo, atónito,
A mim, que tanto esperara
Ser fiel,
E forte,
E firme,
Que não era mais que a morte
A vida que então vivia,
Auto-cadáver..."
José Régio, "Toada de Portalegre",
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