ALIUS
"Mergulho os meus pés da água na pedra obsessiva
de encontro à táctil escrita que a mão gera no abismo.
Ardendo, a voz de Deus - perpétua geometria
a noite me enche de olhos, de perfeição sombria
a pedra alastra agora na boca que sangrando
só o esplendor do abismo vê perder-se na escrita"
Laureano Silveira, O lado negro do lado branco, Porto: Limiar, 1993, p. 100.
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