"Não lhe respondi logo, porque pensava que estas harmonias inefáveis pintam o Mundo não como é, mas como podia ser, sem o mal e sem o pecado. Ainda não ousara falar a Gertrudes no mal, no pecado e na morte. - Os que têm olhos - disse-lhe - não conhecem a sua felicidade. - Mas eu não os tenho - exclamou. - Eu conheço a alegria de ouvir."
André Gide, Sinfonia Pastoral, trad. Roberto Ferreira, Lisboa: Livros do Brasil, s.d., p. 51.
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