VERDEJANTE
"Pastagem onde o pastor descansa
Onde a flor da erva muda o curso dos rebanhos
Ombro do pastor onde derramo as lágrimas
Onde desconjunto a minha carne sobre a carne.
Quero ser água no curso do meu sangue - caudal que corre
No meu corpo como um eixo
Por mim todo em torrente e deslaça
A pulsação verdejante"
Daniel Faria, "Dos Líquidos", in Poesia, Lisboa: Assírio & Alvim, 2012, p. 262.
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