"As paisagens originais são os espaços sentimentais pelos quais estamos ligados ao mundo, os istmos refeitos da memória: mas a escrita também aspira à liberdade de não ser de lado nenhum, e de ser esquecida. Nenhuma obra digna deste nome se deixa encerrar num determinismo de território. Ser «enraizado», deixemos isso para as beterrabas."
Olivier Rolin, Paisagens Originais, trad. Jorge Fallorca, Porto: Asa, 2000, p. 124.
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