"Ele contemplou-a calmamente, espantado com a sua expressão do seu próprio pensamento.
- Como é que te lembraste disso, querida?
- Não sei. Porquê?
- Porque estava a pensar na mesma coisa... e há ocasiões em que as pessoas, as colinas, a terra, tudo, exceto as estrelas, são uma só unidade, e o amor delas é forte como a tristeza.
- Então as estrelas não?
- Não, as estrelas nunca. Elas são sempre estranhas... às vezes demoníacas, mas sempre estranhas."
John Steinbeck, A Um Deus Desconhecido, trad. Samuel Soares, Bibliotex Editor, 2003, pp. 84-85.
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