"Um retórico grego, Élio Aristides (118-180), legou-nos um relato completo dos seus sonhos. Chamou-lhes Histórias Sagradas, porque estes sonhos relacionam-se principalmente com revelações do deus Esculápio. São sonhos. São sonhos de terror e de exaltação religiosa. O seu autor estava convencido de que era o eleito do deus, de que a sua vida era um «drama divino», marcado passo a passo pelo carinhoso amor de Esculápio."
Peter Brown, O Fim do Mundo Clássico, trad. António Gonçalves Mattoso, Lisboa: Verbo, 1972, p. 51.
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