"Ela própria evitou o embaraço da resposta, se é que eu tinha alguma coisa para lhe responder. Levou uma das mãos à boca e mordeu o dedo mínimo. Depois disse, no mesmo tom de apelo que usara antes:
- Deixe os outros acreditar em alguma coisa. Não lhes roube o que de melhor lhes pertence."
Fernando Namora, Domingo à Tarde, 11.ª ed., Amadora: Livraria Bertrand, 1975, p. 34.
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