TERRÍFICOS
"Ouvisse eu agora os que me avisaram, de mim sorririam e pensariam:
«Por nos recear, mais cedo este louco nas mãos nos caiu.»
E não considerariam isso um lucro...
...
Cantai, ó cantai-me, terríficos Deuses Fatais, a canção
Profetizando desgraça, sempre de novo ao ouvido.
Sou vosso por fim, bem o sei, mas quero antes disso
Pertencer a mim mesmo e conquistar vida e glória."
Hölderlin, Poemas, trad. Paulo Quintela, Lisboa: Relógio D'Água, 1991, p. 121.
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