"Ele estava novamente em frente à janela da sala de estar. Era a luz exterior que o atraía e atiçava a sua curiosidade. Queria saber como é que tudo era repartido e relacionado, uma curiosidade que era misturada com uma perplexidade que em nenhum aspecto tinha sido apaziguado. Centenas de impressões fervilhavam na cabeça, mas do conjunto pouco sabia. Continuava a navegar num navio que lhe era estranho, por um oceano desconhecido."
Gerrit Komrij, Atrás dos Montes, trad. Patrícia Couto, Porto: Asa, 1997, p. 51.
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