PARAÍSO
"Enquanto o nosso coração voraz bate a descompasso com o da Terra, Não queremos ripostar demais à guerra, fugimos de apostar demais na paz. Compêndios de nojo, actas de festa, são escrita tremida para nós, mas não se lembrem autores de erguer a voza dizer o que purga e o que molesta. Só a voz do sangue ouvimos bemquando ao leme do ventre almareámos;fomos inocentes, já nos naufragámos, corpos de delito, almas de refém."Luiza Neto Jorge, A Lume, Lisboa: Assírio & Alvim, 1989, p. 31.
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