CULPA
"Que culpa tenho eu
deste tempo cruel?
Que culpa tenho eu,
se luto contra ele?
Que culpa tenho eu?
De que sou, então, réu?
Eu da glória desdenho.
Eu do mando desdenho.
Que culpa tenho eu?
Alguma culpa tenho."
Armindo Rodrigues, Voz Arremessada ao Caminho, Lisboa: Sociedade de Expansão Cultural, 1970, p. 51.
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