ANIVERSÁRIO
"Quando nadei profundamente na morte
Trouxe a mão ao cimo - era a superfície
O arbusto húmido a respirar fora das águas
A embarcação da infância
A neblina escavada ao redor da ilha desigual. Na vegetação
Que rodeia o homem solitário. Entrei profundamente
Trouxe a mão à tona da morte - o reflexo
Do remo movido sobre a agulha da bússola
O peixe que espera sobre todas as águas
Quando aquática a flor no tronco escavava
A minha última jangada nas correntes."
Daniel Faria, Poesia, Lisboa: Assírio & Alvim, 2012, p. 235.
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