"Mas no fundo o que era o Templo Dourado senão um conjunto de estruturas minuciosamente elaboradas, edificadas sobre um não-ser? Assim era este seio: exteriormente, não passava de carne luminosa, resplandecente, mas no seu interior, como o ouro, estava repleto de noite: a sua substância, idêntica ao outro, era uma pesada e sumptuosa treva."
Yukio Mishima, O Templo Dourado, trad. Filipe Jarro, Lisboa: Assírio & Alvim, 2009, pp. 171-172.
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