" - Queres um canivete?
- Tenho um. Tenho tudo: pão, queijo, azeitonas, uma faca, uma sovela, sola para as botas e uma cabaça de água, tudo, tudo! Mas não tenho cigarros: é como se nada tivesse! E que procuras tu nas ruínas?
- Eu contemplo as antiguidades.
- E percebes alguma coisa?
- Nada!
- Nada, eu também não. Esses estão mortos, nós estamos vivos. Anda, vai-te!
Dir-se-ia o espírito daqueles lugares que me bania."
Nikos Kazantzaki, Zorba, o Grego, trad. Fernando Soares, Lisboa: Ulisseia, s.d., p. 170.
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