"Acaba de chegar da montanha.
É: o que volta sempre do mesmo.
Acordar-me? Para o emigrante que joga
do país para o camponês sobre o país
trabalhando. Todos. Nenhum.
Os homens falam hoje da praia à longínqua
montanha. É: em que consiste o
ser verdadeiro? O que está por detrás?
O portal de uma igreja românica: onde
se esconde o que é? O suspeito:
camponês ou ministro de estado?
A imagem não reproduz nada: madrugada
de inverno os últimos fogos um grande erro?"
João Miguel Fernandes Jorge, " Porto Batel", in Obra Poética, vol. I, 2ª ed., Lisboa: Ed. Presença, 1987, p. 59.
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