"A lua passaria pelas quatro fases, deixando, nas mais cheias, sobre as pedras do macadame, nos charcos, nas poças de chuva, nas folhas de couve e dos caramanchões, nos vidros altos das janelas, nas clarabóias, sobre o rio, um brilho lácteo, esfarelado, quase mórbido."
António Rebordão Navarro, Amêndoas, doces, venenos, Porto: Campo das Letras, 1998, p. 40.
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