"E foi morar numa pensão com os manos. Estava com a boca cheia de sapinhos por causa daquela primeira noite de amor paulistano. Gemia com as dores e não havia meios de sarar até que Maanape roubou uma chave de sacrário e deu pra Macunaíma chupar. O herói chupou e sarou bem. Manaape era feiticeiro."
Mário de Andrade, Macunaíma - o herói sem nenhum caráter, Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 53.
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