"- Assim é, amigo - admitiu o monstro. - Mas que hei de eu fazer? São duas desgraças que me afligem: uma é a ruína da minha casa, a outra é ter de separar o coração de um amigo, como tu. Isto é próprio daqueles que já estão feridos pelo destino. E disse-se:
92. Qualquer que seja o meu saber, o teu é duas vezes maior; sem amante e sem marido, para que estás a olhar, mulher nua?"
Anónimo, Panchatantra, trad. L. Pereira Gil, Lisboa: edição Amigos do Livro, s.d., Livro IV, p. 301.
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