TIMBRE
"Caprichos de lilás, febres esguias,
Enlevos de Ópio - Íris-abandono...
Saudades de luar, timbre de Outono,
Cristal de essências langues, fugidias...
O pajem débil de ternuras de cetim,
O friorento das carícias magoadas;
O príncipe das Ilhas transtornadas -
Senhor feudal das Torres de marfim..."
Mário de Sá-Carneiro, "Indícios de Oiro", in Poesia, Lisboa: Círculo de Leitores, 1990, p. 163.
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