"Já tens pronta a tua barca da morte, já tens?
Oh! apronta a tua barca da morte que vais precisar dela.
A geada cruel já se anuncia quando caírem as maçãs
densas quase como trovões na terra endurecida.
E a morte paira nos ares como perfume de cinzas!
Ah! não sentes o perfume?
E no corpo rasgado, a alma receosa
aconchega-se mais fugindo ao frio
que lhe sopra das frestas."
D. H. Lawrence, "The Ship of death", in Gencianas Bávaras e outros poemas, versão de João Almeida Flor, Lisboa: Na Regra do Jogo, 1983, pp. 99; 101.