"Sem amor. Deserto.
Como as cidades hão-de ser no Fim.
E a Terra há-de ser, glacial.
E
Este pássaro que canta interrompeu-me.
E o Sol há-de ser um corpo frio.
E ao mesmo tempo, há-de bulir ao vento
noutra galáxia, a flor da Vida...
O Absoluto é o pássaro que canta."
José Fernandes Fafe, Poesia (Quase toda e até agora), Lisboa: IN-CM, 1987, p. 132.
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