" - Porque não havemos de ser como os animais?
- Vamos lá! Estás a disparatar!
- Não estou, não... Não devemos ter pena dos animais. Pastam, dormem, são inocentes! Não têm passado, não têm futuro.
- Grande filosofia!
- Não sei se é filosofia, mas tenho inveja deles."
Boileau-Narcejac, Vertigo - A Mulher que Viveu Duas Vezes, trad. Miguel Freitas da Costa, Alfragide: Asa, 2017, p. 75.
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