TARDE (para a memória de Pedro Lyra)
"Espero por ti e já é tarde
Petrifico e choro e já é tarde
Apenas os versos são de mármore
É líquido o mais e dói-me a sede
Deste fogo aceso que não arde"
Daniel Faria, Poesia, 2ª ed., ed. Vera Vouga, Lisboa: Assírio & Alvim, 2015, p. 424.
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