"Tentar divinizar o homem é o primeiro sintoma da Amnésia. O homem é o contraste do divino. As múmias foram saqueadas e a esfinge refugiou-se-me no cérebro e espreita colossal plos meus olhos abertos. Ao menos salve-se a esfinge! As ameias desdentadas tisnaram-se no grito da última posição. E eu por ter a esfinge perto de mim fui mais um grão de areia a tapar a esfinge no deserto. Formulasse-se a abstenção total de dimensões prà forma humana que jamais a loucura ganharia aos repelões de regressionismo."
José de Almada Negreiros, K4 - o quadrado azul, Lisboa: A Bela E o Monstro Edições, 2011, p. 23.
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