"Sentindo-se defendida, pôde debruçar-se sobre o lago de todos os poderes: o sangue. Era uma vertigem que lhe chegava vinda de tempos imemoriais. Já estava contida no antigo brasão, com as mandíbulas do lobo e o dragão alado mordendo a própria cauda e encerrando-as num círculo, tudo fazendo murchar com o seu bafo."
Valentine Penrose, Erzsébeth Báthory, a condessa sanguinária, trad. Helder Moura Pereira, Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 104.
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