"Assim, poesia é o nome que dou a certas perturbações que em mim provocam as palavras (os mortos) e de que eu sou o local de encontro, o hospedeiro e o portador. Ao fim e ao cabo, procuro provocar pelas palavras ou fazer que em mim aconteçam as transformações que Carpenter ou Cronenberg produzem nos seus filmes."
Fernando Guerreiro, Imagens Roubadas, Várzea da Rainha (impr.): Enfermaria 6, 2017, p. 50.
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